segunda-feira, 29 de agosto de 2011


D. Gemma: laicismo é porta para o demônio entrar nas almas e nas sociedades.

 
A Igreja em crise não usa as suas armas
O bispo procurou inspiração nos textos do Vaticano II, e eis as suas conclusões:
“Ide e folheai todos os documentos do Concílio Vaticano II, [...] verificai se se fala, e quantas vezes, do demônio e das suas obras. Sabeis que naqueles dezesseis documentos, pensados e ponderados, não existe sequer a palavra inferno, nem a palavra ‘demônio’? Incrível, mas verdadeiro, basta ir verificar…” (p. 88).
Ele debruçou-se sobre os textos litúrgicos antigos e novos. E ficou estupefato:
“Sempre lamentei que na reforma da Missa se tenha tirado aquela oração a São Miguel [Exorcismo Breve], que Leão XIII, não sem inspiração do alto, quis que fosse recitada no fim de cada celebração. Muitas vezes o demônio, pela voz dos possessos, fez saber que gostou muitíssimo dessa abolição! [...] O que é que sugeriu e sugere evitar-se o mais possível, nos textos litúrgicos, a menção a Satanás, às suas nefastas intervenções, às conseqüências da sua ação destrutiva? Quem possa, que me responda. E com argumentos válidos, por favor. [...] Hoje a obra assassina do demônio é mais evidente do que nunca [...]. Então, não somente não era o caso de expurgar as fórmulas deprecatórias e imprecatórias, mas sim de multiplicá-las e reforçá-las. Porém, infelizmente não foi assim” (p. 27).
O ambiente laicizado hodierno: vitória do demônio
D. Andrea reparou que os históricos dos que padecem malefícios e o dos possessos eram muito parecidos. É imensa, diz ele, a quantidade de ocasiões que o contexto atual oferece às serpentes infernais para se apossarem das suas vítimas.“A maior vitória do diabo consiste em convencer os homens de que ele não existe”. Esta verdade indiscutida levou o prelado à conclusão de que o ambiente moderno serve de luva ideal para as garras infernais.
A todo momento,esse ambiente sugere que não há Deus nem demônio, nem Céu nem inferno. E os espíritos malignos atacam e invadem os corpos das suas vítimas de inúmeras formas. 
Há cultos satânicos explícitos. Mas também implícitos, como certas técnicas de meditação e algumas terapias alternativas, superstições ou modas tipo Nova Era ou músicas tipo rock and roll.
Como é que a humanidade gerou esse ambiente enganosamente neutro e materialista, porém tão útil para os espíritos das trevas?
A Revolução gera ambiente propício à ação diabólica
D. Andrea dá uma elucidativa explicação histórica.
“A laicização da nossa sociedade é o fruto de um longo e complexo processo que durou cerca de cinco séculos, e que se desenvolveu em três etapas fundamentais, três revoluções no campo cultural e social, mas com lances também cruentos, que levaram à gradual transformação do mundo antigo, tradicional, para dar na sociedade atual, pós-moderna e secularizada”.
D. Andrea descreve essas sucessivas revoluções: primeiro a revolução protestante, que causou um grande desgarramento da sociedade cristã medieval; segundo o Iluminismo e a Revolução Francesa; terceiro a Revolução comunista marxista.
Por fim, acrescenta, uma quarta etapa ou Revolução: a do movimento estudantil dos anos 60, que contestou a família, generalizou o uso da droga, propugnou a libertação dos vínculos morais, e sobretudo revoltou-se contra toda autoridade. Esse processo gerou uma sociedade e uma cultura que tendencialmente seduzem os homens para a idéia de que Deus e a religião são coisas absurdas (pp. 113 ss).
Há os que se deixam levar por essa influência, ensina D. Andrea. Mas há também os que reagem de um modo exasperado e caem no exagero oposto: as novas e enganosas formas de religiosidade. Todas são fáceis presas de Lúcifer.
Armas para derrotar os demônios
D. Andrea exorta os fiéis a recorrerem às armas que vencem o demônio: a Fé, os Livros Sagrados, o jejum, os sacramentos. E, sobretudo, a oração por meio de Nossa Senhora, a “inimiga eterna de Satanás” (p. 16).
Entre as orações específicas, ele recomenda a renúncia formal a Satanás, como se faz na renovação das promessas do batismo, e o exorcismo breve:
“São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate; cobri-nos com vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente o pedimos, e vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém” (p. 17).
E recomenda também não se deixar seduzir pelo ambiente revolucionário hodierno nem pelas falsas novidades nas formas de religiosidade — inclusive no âmbito católico —, que tanto e tão bem servem de ocasião para os malefícios e possessões por parte do pai da mentira.
Com essas cautelas e armas espirituais, o católico resistirá e sairá vitorioso, confiando sempre na promessa divina: “As portas do inferno não prevalecerão” (Mt 16,18).

domingo, 28 de agosto de 2011

Ave Maria de um protestante. .. (História real)


Um garotinho protestante de apenas 6 anos sempre ouvia seus amiguinhos católicos rezando a Ave Maria, ele gostou tanto da oração que copiou-a num papel e recitava-as todos os dias. “Olha, mamãe, que oração linda!”, disse o garotinho um dia a sua mãe. “Nunca repita-a, meu filho!”, respondeu a mãe. “Esta é uma oração supersticiosa dos católicos, que adoram ídolos e pensam que Maria é uma espécie de Deusa. Mas na verdade ela não passa de uma mulher como uma outra qualquer. Pegue esta Bíblia e leia-a, nela encontramos tudo o que devemos e o que não devemos fazer”.
Daquele dia em diante o garotinho cessou suas Ave Marias diárias, e se dedicou mais à leitura da Bíblia. Um dia, quando lia o Evangelho, o garoto leu a passagem da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. Cheio de alegria, o garoto correu até sua mãe e disse: Mamãe, eu achei a Ave Maria na Bíblia, aonde diz: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres’.(Lc 1, 28) Por que a senhora chamou esta oração de supersticiosa? ‘Numa outra ocasião ele encontrou a linda saudação de Santa Isabel à Virgem Maria e encontrou também o maravilhoso Cântico MAGNIFICAT, no qual Maria é profetizada: “Doravante todas as nações me chamarão bem-aventurada.”(Luc. I,48). Ele não mais comentou estas passagens com sua mãe, mas voltou a recitar suas Ave Marias todos os dias, como fazia anteriormente. Ele sentia prazer em recitar aquelas fascinantes palavras para Mãe de Jesus, Nosso Salvador.
Aos 14 anos, ele escutou os membros de sua família discutindo entre eles sobre Nossa Senhora. Todos eles diziam que Maria era uma mulher comum como qualquer outra. O garoto, depois de ouvir estas absurdas afirmações, não aguentou mais e com indignação interrompeu- os, dizendo: “Maria não é como qualquer filha de Adão, manchada pelo pecado. Não! O anjo chamou-a de Cheia de Graça e Bendita entre as mulheres. Maria é a Mãe de Jesus Cristo e, consequentemente, a Mãe de Deus. Não existe dignidade maior para com uma criatura. O Evangelho nos conta que as gerações a chamarão abençoada/bem aventurada, e vocês desmerecendo- a e menosprezando- a? Seus espíritos não são os mesmos do Evangelho ou da Bíblia, que proclamam ser a fundação da Religião Cristã.”
A fala do garoto deixou uma impressão tão profunda, que conseguiu, por várias vezes, fazer sua mãe chorar de dor. “Ah, meu Deus! Tenho medo deste meu menino um dia se juntar a religião católica, a religião dos Papas!”. E realmente não tardou muito, depois de um sério estudo sobre o Protestantismo e o Catolicismo, o garoto descobriu mais tarde a única e verdadeira religião, e abraçou-a e se tornou um de seus mais ardentes apóstolos.
Algum tempo após sua conversão, ele encontrou com sua irmã casada que o censurou, dizendo: ‘Você sabe o quanto eu amo meus filhos. Se algum deles um dia desejar virar católico, eu preferirei perfurar o coração deles com um punhal do que permiti-los abraçar a religião dos Papas.’ A fúria dela era tão profunda quanto a de São Paulo antes de sua conversão. De qualquer forma, ela iria mudar seu jeito, igual a São Paulo no caminho a Damasco.
Então ocorreu que um dos filhos dela ficou perigosamente doente, e os médicos já haviam perdido a esperança de recuperação. Aí o irmão chegou até ela, e conversou afetivamente, dizendo: “Minha querida irmã, naturalmente você deseja que sua criança seja curada. Muito bem então, o que eu lhe pedir, você faça! Siga-me, vamos rezar uma Ave Maria e prometer a Deus que, se sua criança recuperar a saúde, você irá estudar seriamente a Doutrina Católica, e você chegará à conclusão de que o Catolicismo é a única e verdadeira religião, e não importa quão grande seja este sacrifício, mas você irá abraçar esta Fé.
Sua irmã estava relutante no começo, mas como ela desejava a recuperação de seu filho, ela aceitou a proposta do irmão e rezou a Ave Maria com ele. No dia seguinte o filho dela estava completamente curado. A mãe cumpriu sua promessa e estudou a Doutrina Católica. E após uma longa preparação, ela recebeu o sacramento do Batismo juntamente com o restante de seus familiares, e agradeceu seu irmão por ter sido um apóstolo para ela.
Essa história foi relatada num sermão dado pelo Rev. Fr. Tuckwell(Padre Tuckwell), que continuou o sermão dizendo: “O tal garoto que virou Católico e converteu sua irmã e familiares ao catolicismo, passou a dedicar sua vida inteira para o serviço de Deus. Aquele garoto virou padre e está a falar com vocês neste exato momento!” O que eu sou, devo a Nossa Senhora. Vocês também meus caros fiéis, sejam totalmente dedicado à Nossa Senhora, e nunca esqueça de passar ao menos um dia sem rezar esta linda oração, a Ave Maria e o Terço. Peça a Ela para iluminar as mentes protestantes que estão separadas da Igreja de Cristo, fundada na pedra/rocha( Pedro) , da qual as portas do inferno não prevalecerão contra ela ( Mt. XVI, 18).

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

JMJ 2011: Uma Igreja longe da rendição


Quatro dias em Madrid para que Bento XVI apelasse ao compromisso das novas gerações de católicos, ainda que em cenários de hostilidade

madrid11.com
Octávio Nuno de Abreu Carmo, enviado da Agência ECCLESIA a Madrid
Madrid, 21 ago 2011 (Ecclesia) – Bento XVI encerrou hoje uma visita de quatro dias a Madrid, durante a qual insistiu na necessidade de uma geração sem “medo” de se assumir católica face à “cultura relativista dominante”, à indiferença e mesmo hostilidade de muitos.
Os milhões de jovens que terão passado pelas diversas atividades religiosas, lúdicas e culturais da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na capital espanhola, podem ler em casa uma mensagem que a chuva tirou da boca do Papa, na vigília de sábado: “Que nenhuma dificuldade vos paralise. Não tenhais medo do mundo, nem do futuro”.
Por mais de uma vez, Bento XVI convidou a nova geração de católicos a não “desanimar com as contrariedades que, de diversos modos, se apresentam nalguns países”.
Sem qualquer referência aos incidentes de contestação que rodearam a visita a Madrid, consideradas “marginais” pelo Vaticano, o Papa apontou como prioridade dar “testemunho da fé” nos mais diversos ambientes, incluindo nos lugares onde prevalece a “rejeição ou a indiferença”.
Falando em português, como fez várias vezes, admitiu que os católicos se podem sentir em “contracorrente no meio duma sociedade onde impera a cultura relativista que renuncia a buscar e a possuir a verdade”.
Por diversas vezes, Bento XVI apelou a uma presença junto dos “menos favorecidos” e defendeu uma compreensão diferente do “sofrimento”, tanto na via-sacra nas ruas de Madrid como valorizando os jovens portadores de deficiência como aqueles que fazem nascer gestos de “ternura”.
“Por Cristo, sabemos que não estamos a caminhar para o abismo, para o silêncio do nada ou da morte, mas seguindo para a terra prometida”, diria aos seminaristas.
Num encontro com milhar e meio de religiosas indicou, por outro lado, que “face ao relativismo e à mediocridade, surge a necessidade desta radicalidade que testemunha a consagração como uma pertença a Deus”.
Aos professores universitários, com quem se encontrou pela primeira vez num contexto de JMJ, falou dos “abusos duma ciência que não reconhece limites para além de si mesma”.
Foi também uma JMJ com marca portuguesa, com a presença recorde de 12 mil participantes, para lá da assumida candidatura a organizar um evento deste género a médio prazo.
O encontro entre 17 bispos e os peregrinos lusos deixou diversos apelos a um compromisso em favor do “bem comum”, do esforço urgente e necessário para superar a atual crise - económica, mas também de valores – que atinge o país, no entender dos responsáveis da Igreja Católica.
No final, a Jornada de Madrid fica como um momento de esperança de uma geração que não se rende perante sinais de desnorte e mesmo descarrilamento social que chegavam dos recentes motins do Reino Unido ou dos atentados da Noruega, para além das pesadas consequências do desgoverno financeiro internacional, sobretudo no aumento da precariedade e do desemprego.
Apesar do pouco tempo que, em 79 horas, o Papa passou entre os jovens, a nova geração ‘JMJ’ respondeu presente e nem o calor, o pó, o cansaço, a chuva ou o vento conseguiram travá-la, sendo justo, por isso, o que disse Bento XVI após a tempestade da vigília de sábado: “Vivemos uma aventura juntos”.
A 26.ª JMJ decorreu entre terça-feira e domingo sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, seguindo-se, em 2013, a cidade brasileira de Rio de Janeiro.
OC

domingo, 21 de agosto de 2011

Papa volta a defender o casamento durante vigília em Madri.




       O Papa Bento XVI voltou a defender neste sábado (20.08.2011), durante discurso de abertura em uma vigília de oração que reuniu milhares de jovens em um aeroporto de Madri (Espanha), a insolubilidade do casamento entre um homem e uma mulher. O pontífice realiza uma visita de quatro dias à Espanha.
Bento XVI teve que interromper seu discurso no segundo parágrafo por causa da forte tempestade que atingiu o local. De acordo com os organizadores, aproximadamente 1 milhão de peregrinos católicos de todo o mundo que participam das festividades do Dia Mundial da Juventude acompanharam o discurso.
O Papa afirmou que a fé não se opõe aos mais altos ideais, “ao contrário, exalta e aperfeiçoa”. Ele convidou os jovens a não se contentar com “menos que a verdade e o amor “.”Neste momento, a cultura relativista que despreza a busca pela verdade, que é a mais alta aspiração do espírito humano, propomos com coragem e humildade o significado universal de Cristo como o salvador de todos os homens e uma fonte de esperança nossas vidas”, disse.
O Papa disse que o casamento é um projeto de amor que se caracteriza por uma rendição completa da pessoa e, portanto, reconhecer a beleza e a bondade do casamento é ter consciência. “Que só um espaço de fidelidade e indissolubilidade e uma abertura ao dom de Deus da vida é suficiente para a grandeza e a dignidade do amor conjugal “.
O evento contou com a presença de aproximadamente 50 mil cardeais e bispos.
Antes de o Pontífice discursar, os jovens católicos já se reuniam no aeroporto. Os oficiais do Corpo de Bombeiros jogaram água nas pessoas para refrescar os quase 40ºC. De acordo com informações do serviço de saúde local, cerca de 700 pessoas foram atendidas em virtude do forte calor e 23 foram encaminhadas para hospitais próximos.
                                                                                                      Missa
Pela manhã, durante missa que celebrou na catedral da Almudena de Madri, o Papa voltou a defender diante de cerca de 5.000 pessoas o celibato dos padres e pediu aos seminaristas que não se deixem intimidar “por um ambiente onde se pretende excluir Deus e onde o poder, a posse e o prazer frequentemente são os principais critérios pelos quais se rege a existência”.
“A santidade da Igreja é antes de tudo a santidade da própria pessoa de Cristo, de seu evangelho e de seus sacramentos, a santidade daquela força do alto que a encoraja e impulsiona. Nós devemos ser santos para não criar uma contradição entre o que somos e a realidade que queremos significar”, declarou Bento XVI. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Profecias Católicas a respeito da Apostasia


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Santa Brígida, da Suécia, foi uma das mais conhecidas Santas da Idade Média. Fundou a Ordem das Religiosas de São Salvador. Referindo-se aos Últimos Tempos, disse: “40 anos antes do ano 2000, o demônio será deixado solto, por um tempo. Um sinal dos eventos que marcarão o fim dos tempos”, continua Santa Brígida, “será: Os sacerdotes deixarão de usar hábito santo e se vestirão como pessoas comuns; as mulheres se vestirão como os homens e os homens como as mulheres”. “…Esta é a hora de Satanás, que tem a infame intenção de destruir a Minha Criação. Grita, a alta voz, Minha filha, porque esse dia está próximo e Satanás apressa-se a devastar nação a nação. O Meu Coração está despedaçado…”

Ana Catharina Emmerech
Ana Catarina Emmerich (1774 -1824), freira alemã estigmatizada, teve a seguinte visão dos nossos dias: “Os demolidores levavam grandes pedaços; eram em grande número, sectários e apóstatas. Em seu trabalho seguiam “certas” ordens e “certas” regras”; disse mais: “Vi, com horror, que entre eles havia também sacerdotes católicos… Vi o Papa em oração, rodeado de falsos amigos, que, com freqüência, faziam o contrário do que ele ordenava”. – “O mundo se converterá, quando houver respeito na casa de Deus, a Igreja”.

La Salette
Em La Salette, França, aparição reconhecida e aprovada pela Igreja em 1851.
Disse Nossa Senhora à Confidente Melanie Calvat, em 1846: Os sacerdotes, ministros de Meu Filho, por causa de sua má vida, pelas suas irreverências e pela sua impiedade ao celebrar os santos mistérios, pelo amor ao dinheiro, amor às honras e prazeres, converteram-se em “cloacas de impureza”. Sim os Sacerdotes provocam a vingança e a vingança pende sobre suas cabeças. Ai dos Sacerdotes e pessoas consagradas a Deus que, pelas suas infidelidades e más vidas, crucificam Meu filho de novo!

gregorio magno
São Gregório Magno: “A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á, senão desaparecerá de todo o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas”


A INQUISIÇÃO PROTESTANTE


Muitos ateus e evangélicos falam da Inquisição Católica, mas poucos sabem sobre a Inquisição Protestante.
Alemanha
Bandos protestantes esfolaram os monges da abadia de São Bernardo, em Bremen, passaram sal em suas carnes vivas e depois os penduraram no campanário.
Em Augsburgo, em 1528, cerca de 170 anabatistas foram aprisionados por ordem do Poder Público. Muitos foram queimados vivos; outros foram marcados com ferro em brasa nas bochechas ou tiveram a língua cortada.
Em 1537, o Conselho Municipal publicou um decreto que proibia o culto católico e estabelecia o prazo de oito dias para que os católicos abandonassem a cidade. Ao término desse prazo, soldados passaram a perseguir os que não aceitaram a nova fé. Igrejas e mosteiros foram profanados, imagens foram derrubadas, altares e o patrimônio artístico-cultural foram saqueados, queimados e destruídos. Também em Frankfurt, a lei determinou a total suspensão do culto católico e a estendeu a todos os estados alemães.
O teólogo protestante Meyfart descreveu uma tortura que ele mesmo presenciou: “Um espanhol e um italiano foram os que sofreram esta bestialidade e brutalidade. Nos países católicos não se condena um assassino, um incestuoso ou um adúltero a mais de uma hora de tortura (sic). Porém, na Alemanha, a tortura é mantida por um dia e uma noite inteira; às vezes, até por dois dias; outras vezes, até por quatro dias e, após isto, é novamente iniciada. Esta é uma história exata e horrível, que não pude presenciar sem também me estremecer. “
Inglaterra 
Seis monges Cartuxos e o bispo de Rochester foram sumariamente enforcados. Na época da imperadora Isabel, cerca de 800 católicos eram assassinados por ano e Jesuítas foram assassinados ou torturados. Um ato do Parlamento inglês, em 1562, decretou que “cada sacerdote romano deve ser pendurado, decapitado e esquartejado; a seguir, deve ser queimado e sua cabeça exposta num poste em local público”.
Suíça
O descobridor da circulação do sangue foi queimado em Genebra, por ordem de Calvino. No distrito de Thorgau, um missionário zwingliano liderou um bando protestante que saqueou, massacrou e destruiu o mosteiro local, inclusive a biblioteca e o acervo artístico-cultural.
Em Zurique, foi ordenada a retirada de todas as imagens religiosas, relíquias e enfeites das igrejas; até mesmo os órgãos foram proibidos. A catedral ficou vazia, como continua até hoje. Os católicos foram proibidos de ocupar cargos públicos; o comparecimento aos sermões católicos implicava em penas e castigos físicos e, sob a ordem de “severas penas”, era proibido ao povo possuir imagens e quadros religiosos em suas casas.
Ainda em Zurique, a Missa foi prescrita em 1525. A isto, seguiu-se a queima dos mosteiros e a destruição em massa de templos. Os bispos de Constança, Basiléia, Lausana e Genebra foram obrigados a abandonar suas cidades e o território. Um observador contemporâneo, Willian Farel, escreveu: “Ao sermão de João Calvino na antiga igreja de São Pedro, seguiram-se desordens em que se destruíram imagens, quadros e tesouros antigos das igrejas”.
Irlanda
Quando Henrique VIII iniciou a perseguição protestante contra os católicos, existiam mais de mil monges dominicanos no país, dos quais apenas dois sobreviveram à perseguição.
Escócia
Durante um período de seis anos, John Knox, pai do presbiteranismo, mandou queimar na fogueira cerca de 1.000 mulheres, acusadas de bruxaria.
O saque de Roma
O Saque de Roma foi um dos episódios mais sangrentos da Reforma Protestante.
No dia 6 de maio de 1527, legiões luteranas do exército imperial de Carlos V invadiram a cidade. Um texto veneziano, daquela época, afirma que: “o inferno não é nada quando comparado com a visão da Roma atual”. Os soldados luteranos nomearam Lutero “papa de Roma”. Todos os doentes do Hospital do Espírito Santo foram massacrados em seus leitos.
Os palácios foram destruídos por tiros de canhões, com seus habitantes dentro. Os crânios dos Apóstolos São João e Santo André serviram para os jogos esportivos das tropas. Centenas de cadáveres de religiosas, leigas e crianças violentadas – muitas com lanças incrustadas na região genital – foram atirados no rio Tibre. As igrejas, inclusive a Basílica de São Pedro, foram convertidas em estábulos e celebraram-se missas profanas.
Gregóribo afirma a respeito: “Alguns soldados embriagados colocaram ornamentos sacerdotais em um asno e obrigaram um sacerdote a conferir-lhe a comunhão. O sacerdote engoliu a forma e seus algozes o mataram mediante terríveis tormentos”.
Conta o Padre. Mexia: “Depois disso, sem diferenciar o sagrado e o profano, toda a cidade foi roubada e saqueada, inexistindo qualquer casa ou templo que não foi roubado ou algum homem que não foi preso e solto apenas após o resgate”. O butim foi de 10 milhões de ducados, uma soma astronômica para a época.
Dos 55.000 habitantes de Roma, sobreviveram apenas 19.000.
Os “Grandes Reformadores Protestantes” e o emprego da violência:
Lutero 
Em 1520, escreveu em seu “Epítome”: (…) francamente declaro que o verdadeiro anticristo encontra-se entronizado no templo de Deus e governa em Roma (a empurpurada Babilônia), sendo a Cúria a sinagoga de Satanás (…) Se a fúria dos romanistas não cessar, não restará outro remédio senão os imperadores, reis e príncipes reunidos com forças e armas atacarem a essa praga mundial, resolvendo o assunto não mais com palavras, mas com a espada (…) Se castigamos os ladrões com a forca, os assaltantes com a espada, os hereges com a fogueira; por que não atacamos com armas, com maior razão, a esses mestres da perdição, a esses cardeais, a esses papas, a todo esse ápice da Sodoma romana, que tem perpetuamente corrompido a Igreja de Deus, lavando assim as nossas mãos em seu sangue?”
Em um folheto intitulado “Contra a Falsamente Chamada Ordem Espiritual do Papa e dos Bispos”, de julho de 1522, ele declarou: “Seria melhor que se assassinassem todos os bispos e se arrasassem todas as fundações e claustros para que não se destruísse uma só alma, para não falar já de todas as almas perdidas para salvar os seus indignos fraudadores e idólatras. Que utilidade tem os que assim vivem na luxúria, alimentando-se com o suor e o sangue dos demais?”
Em outro folheto, “Contra a Horda dos Camponeses que Roubam e Assassinam”, ele dizia aos príncipes: “Empunhai rapidamente a espada, pois um príncipe ou senhor deve lembrar neste caso que é ministro de Deus e servidor da Sua ira (Romanos 13) e que recebeu a espada para empregá-la contra tais homens (…) Se pode castigar e não o faz – mesmo que o castigo consista em tirar a vida e derramar sangue – é culpável de todos os assassinatos e todo o mal que esses homens cometerem”.
Em julho de 1525, Lutero escrevia em sua “Carta Aberta sobre o Livro contra os Camponeses”:
“Se acreditam que esta resposta é demasiadamente dura e que seu único fim e fazer-vos calar pela violência, respondo que isto é verdade. Um rebelde não merece ser contestado pela razão porque não a aceita. Aquele que não quer escutar a Palavra de Deus, que lhe fala com bondade, deve ouvir o algoz quando este chega com o seu machado (…) Não quero ouvir nem saber nada sobre misericórdia”.
Sobre os judeus, assim dizia em suas famosas “Cartas sobre a Mesa”: “Quem puder que atire-lhes enxofre e alcatrão; se alguém puder lançá-los no fogo do inferno, tanto que melhor (…) E isto deve ser feito em honra de Nosso Senhor e do Cristianismo. Sejam suas casas despedaçadas e destruídas (…) Sejam-lhes confiscados seus livros de orações e talmudes, bem como toda a sua Bíblia. Proíba-se seus rabinos de ensinar, sob pena de morte, de agora em diante. E se tudo isso for pouco, que sejam expulsos do país como cães raivosos”.
Em seus “Comentários ao Salmo 80?, Lutero aconselhava aos governantes que aplicassem a pena de morte a todos os hereges.
Melanchton, o teólogo luterano da Reforma, aceitou ser o presidente da inquisição protestante, com sede na Saxônia. Ele apresentou um documento, em 1530, no qual defendia o direito de repressão à espada contra os anabatistas. Lutero acrescentou de próprio punho uma nota em que dizia: “Isto é de meu agrado”. Convencido de que os anabatistas arderiam no fogo do inferno, Melanchton os perseguia com a justificativa de que “por que precisamos ter mais piedade com essas pessoas do que Deus?”
Calvino
Em seus “Institutos”, declarou: “Pessoas que persistem nas superstições do anticristo romano devem ser reprimidas pela espada”. Em 1547, James Gruet publicou uma nota criticando Calvino e foi preso, torturado no potro duas vezes por dia durante um mês e, finalmente, sentenciado à morte por blasfêmia. Seus pés foram pregados a uma estaca e sua cabeça foi cortada. Em 1555, os irmãos Comparet foram acusados de libertinagem, executados e esquartejados. Seus restos mortais foram exibidos em diferentes partes de Genebra.
Zwínglio
Em 1525, começou a perseguir os anabatistas de Zurique. As penas iam desde o afogamento no lago ou em rios, até a fogueira.
Protestantes versus Protestantes
Os reformadores também lutavam entre si..
Lutero disse: “Ecolampaio, Calvino e outros hereges semelhantes possuem demônios sobre demônios, têm corações corrompidos e bocas mentirosas”. Por ocasião da morte de Zwínglio, afirmou: “Que bom que Zwínglio morreu em campo de batalha! A que classe de triunfo e a que bem Deus conduziu os seus negócios!”, e também: “Zwínglio está morto e condenado por ser ladrão, rebelde e levar outros a seguir os seus erros”.
Zwínglio também atacava Lutero: “O demônio apoderou-se de Lutero de tal modo que até nos faz crer que o possui por completo. Quando é visto entre os seus seguidores, parece realmente que uma legião o possui”.
Acerca da Reforma, disse Rosseau: “A Reforma foi intolerante desde o seu berço e os seus autores são contados entre os grandes repressores da Humanidade”. Em sua obra “Filosofia Positiva”, escreveu: “A intolerância do Protestantismo certamente não foi menor do que a do Catolicismo e, com certeza, mais reprovável”.


domingo, 14 de agosto de 2011

Deus fala no silêncio

Os mosteiros são lugares do espírito, estruturas portantes do mundo, verdadeiros oásis de oração em que Deus fala à humanidade, afirmou o Santo Padre durante a audiência geral de quarta-feira 10 de Agosto, em Castel Gandolfo.

Estimados irmãos e irmãs!
Em cada época, homens e mulheres que consagraram a sua vida a Deus na oração - como os monges e as monjas - estabeleceram as suas comunidades em lugares particularmente lindos, nos campos, nas colinas, nos vales montanheses, às margens dos lagos ou do mar, ou até mesmo em pequenas ilhas. Estes lugares unem dois elementos muito importantes para a vida contemplativa: a beleza da criação, que remete à do Criador, e o silêncio, garantido pela distância em relação às cidades e às grandes vias de comunicação. O silêncio constitui a condição ambiental que melhor favorece o recolhimento, a escuta de Deus, a meditação. Já o próprio facto de nos deleitarmos com o silêncio, de nos deixarmos por assim dizer "cumular" do silêncio, predispõe-nos para a oração. O grande profeta Elias, no monte Horeb - ou seja, o Sinai - assistiu a um redemoinho, depois a um tremor de terra e finalmente a clarões de fogo, mas não reconheceu neles a voz de Deus; no entanto, reconheceu-a numa brisa ligeira (cf. 1 Rs 19, 11-13). Deus fala no silêncio, mas é preciso saber ouvi-lo. Por isso, os mosteiros são um oásis em que Deus fala à humanidade; e neles encontra-se o claustro, lugar simbólico, porque é um espaço fechado, mas aberto para o céu.
Caros amigos, amanhã celebraremos a memória de Santa Clara de Assis. Por isso, apraz-me recordar um destes "oásis" do espírito particularmente queridos à família franciscana e a todos os cristãos: o pequeno convento de São Damião, situado um pouco abaixo da cidade de Assis, no meio dos olivais que descem gradualmente rumo a Santa Maria dos Anjos. Ao pé daquela igrejinha, que Francisco restaurou depois da sua conversão, Clara e as primeiras companheiras estabeleceram a sua comunidade, vivendo de oração e de pequenos trabalhos. Chamavam-se "Irmãs Pobres", e a sua "forma de vida" era a mesma dos Frades Menores: "Observar o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo" (Regra de Santa Clara, I, 2), conservando a união da caridade recíproca (cf. ibid., X, 7) e observando em particular a pobreza e a humildade vividas por Jesus e pela sua santíssima Mãe (cf. ibid., XII, 13).
O silêncio e a beleza do lugar em que vive a comunidade monástica - beleza simples e austera - constituem como que um reflexo da harmonia espiritual que a própria comunidade procura realizar. O mundo está constelado de tais oásis do espírito, alguns muito antigos, particularmente na Europa, outros mais recentes e outros ainda restaurados por novas comunidades. Olhando a realidade numa perspectiva espiritual, estes lugares do espírito são estruturas portantes do mundo! E não é por acaso que muitas pessoas, especialmente nos períodos de pausa, visitam estes lugares, transcorrendo ali alguns dias: graças a Deus, também a alma tem as suas exigências! Portanto, recordemos Santa Clara. Mas lembremos também outras figuras de Santos que nos evocam a importância de dirigir o olhar para as "coisas do céu", como Santa Edith Stein, Teresa Benedita da Cruz, co-Padroeira da Europa, celebrada ontem. E hoje, 10 de Agosto, não podemos esquecer São Lourenço, diácono e mártir, com especiais bons votos aos romanos, que desde sempre o veneram como um dos seus padroeiros. Agora, dirijamo-nos à Virgem Maria, para que nos ensine a amar o silêncio e a oração.
No final da oração mariana, Bento XVI saudou os vários grupos presentes e aos fiéis de língua portuguesa dirigiu as seguintes expressões.
Saúdo com alegria os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os Escuteiros de São Félix da Marinha em Portugal e os seminaristas brasileiros da Arquidiocese de Diamantina. Esforçai-vos por descobrir o valor do silêncio como condição para o recolhimento interior, para poder escutar a Deus. Que a Virgem Maria possa ensinar-vos a amar o silêncio e a oração. Ide em paz!