por Carlos Eduardo Maculan
A arte que não tem o Verbo de Deus como centro não pode e não deve ser chamada de arte sacra, e não por uma questão de preconceito - argumento muito comum - mas porque a dignidade da Vítima tem que ser observada, portanto, ainda que no plano natural tal ou qual arte seja bela, temos que levar em conta que a beleza sacra é aquela que sobrenaturaliza a arte, fazendo que ela seja manifestação do divino.
O assombro diante de Deus, totalmente Perfeito, deve estar representado o melhor possível na imperfeição da arte humana, ademais, porque o trabalho humano é sustentado por Deus e d'Ele depende. O esmero do artista deve estar voltado para agradar o melhor possível Aquele que fez os céus e a terra, que criou os anjos e todos os seres humanos. Numa linguagem vulgar, Deus é o Sumo Artista, a Perfeição em Si que permite que as imperfeições humanas d'Ele possam falar, expressar e construir.
Não há belo que são sejo Belo, não há matéria que não esteja submetida ao Criador, e criar a arte sacra, é essencialmente usar da matéria que nos oferece a criação para honrar o Pai Eterno, sem qual o universo não existiria.
Diante desta certeza, o culto litúrgico é o local propício e régio onde se glorifica Deus pela arte. Liturgia e Arte são a mesma face de uma única moeda, portanto, estão unidas de tal forma que ambas, em que pese os desvios, convivem em perfeita harmonia. Nada em que o homem possa operar sua capacidade natural de artista será um lampejo, ou um grão de areia, daquele Sumo Poder sobre a beleza que tem o Pai Divino. O homem cria usando aquilo que Deus criou, e em verdade, não cria, mas usa da criação para operar suas capacidades artísticas.
Na liturgia a arte encontra sua emancipação, sua indepedência dos grilhões que a reduzem ao estado de atração humana, e uma vez que ninguém rende honras a Deus tão perfeitamente quanto Cristo no Sacrifício da Missa, é o próprio Cristo que torna a arte agradável a Deus pela inspiração do Espírito Santo. Sobre os altares o Cordeiro rende ao Sumo Bem toda honra e toda glória merecida, e a arte deve entrar nesse momento de profunda adoração, ornamentando o santo local onde se dará o Incruento Sacrifício da Hóstia Santa.
A arte que não tem o Verbo de Deus como centro não pode e não deve ser chamada de arte sacra, e não por uma questão de preconceito - argumento muito comum - mas porque a dignidade da Vítima tem que ser observada, portanto, ainda que no plano natural tal ou qual arte seja bela, temos que levar em conta que a beleza sacra é aquela que sobrenaturaliza a arte, fazendo que ela seja manifestação do divino.
O assombro diante de Deus, totalmente Perfeito, deve estar representado o melhor possível na imperfeição da arte humana, ademais, porque o trabalho humano é sustentado por Deus e d'Ele depende. O esmero do artista deve estar voltado para agradar o melhor possível Aquele que fez os céus e a terra, que criou os anjos e todos os seres humanos. Numa linguagem vulgar, Deus é o Sumo Artista, a Perfeição em Si que permite que as imperfeições humanas d'Ele possam falar, expressar e construir.
Não há belo que são sejo Belo, não há matéria que não esteja submetida ao Criador, e criar a arte sacra, é essencialmente usar da matéria que nos oferece a criação para honrar o Pai Eterno, sem qual o universo não existiria.
Diante desta certeza, o culto litúrgico é o local propício e régio onde se glorifica Deus pela arte. Liturgia e Arte são a mesma face de uma única moeda, portanto, estão unidas de tal forma que ambas, em que pese os desvios, convivem em perfeita harmonia. Nada em que o homem possa operar sua capacidade natural de artista será um lampejo, ou um grão de areia, daquele Sumo Poder sobre a beleza que tem o Pai Divino. O homem cria usando aquilo que Deus criou, e em verdade, não cria, mas usa da criação para operar suas capacidades artísticas.
Na liturgia a arte encontra sua emancipação, sua indepedência dos grilhões que a reduzem ao estado de atração humana, e uma vez que ninguém rende honras a Deus tão perfeitamente quanto Cristo no Sacrifício da Missa, é o próprio Cristo que torna a arte agradável a Deus pela inspiração do Espírito Santo. Sobre os altares o Cordeiro rende ao Sumo Bem toda honra e toda glória merecida, e a arte deve entrar nesse momento de profunda adoração, ornamentando o santo local onde se dará o Incruento Sacrifício da Hóstia Santa.
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Certo estou de que o altar deve seguir todas as disposições do culto católico, selecionei algumas imagens de verdadeiros ornamentos santos, para demonstrar o quão importante é possuir a beleza à serviço do Belo em Si Mesmo.
A Tradição chama o altar de "asilo dos pecadores", e quão significativa é esta expressão, afinal, onde uma alma irá recorrer ajuda e recobrar forças contra o pecado que nos assola, tanto nossos quanto alheios, senão no "santo monte" onde tão poucos são dignos de pisar e beijar? Sobre o altar, este asilo santo, cheio de virtudes e graças, se dá a graças das graças, a Santíssima Hóstia sem a qual nunca teríamos sido elevados à honra - tão imerecida - de tomar da Carne do Cordeiro.
Tudo que nossa pobre natureza pode e deve operar pelo sobrenatural de Deus, é fazer com que Seu Filho Se imole em local digno. Aquele que outrora foi crucificado entre ladrões, e tomado Ele mesmo por ladrão, hoje, sendo Nosso Redentor, merece mais do que ser novamente crucificado em local indigno de Seu Santo Decoro e Pudor.
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Michel Maria