(24/1/2011) Foi apresentada hoje em conferencia de imprensa a mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2011.
O tema escolhido pelo Papa para esta 45ª jornada é “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”.
A temática escolhida por Bento XVI visa “colocar no centro de todos os processos da comunicação a pessoa humana”.
No encontro com os jornalistas estiveram presentes os principais responsáveis do Conselho Pontifício para as comunicações sociais, presidido pelo arcebispo D. Claudio Maria Celli.
Na sua mensagem o Papa convida os cristãos a estarem presentes “com criatividade consciente e responsável” na Internet e nas redes sociais, afirmando que esta rede se tornou “parte integrante da vida humana” nos nossos dias.
“A Web está a contribuir para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza partilhada”, afirma Bento XVI.
O Papa admite que as novas tecnologias “permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades”.
A mensagem refere, no entanto, ser “importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida”.
Neste sentido, Bento XVI defende que a transmissão do Evangelho nestes espaços virtuais deve ser “encarnada no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos e irmãs com quem partilhamos a vida diária”.
“Por isso, permanecem como fundamentais as relações humanas directas na transmissão da fé”, acrescenta.
Para Bento XVI, é necessário “um estilo cristão de presença também no mundo digital”, que se traduz “numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro”.
"Devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «popularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada", sublinha o Papa.
“Comunicar o Evangelho através dos novos media significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele”, escreve ainda.
O Papa considera que as novas tecnologias “estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural”.
A mensagem fala mesmo no nascimento de uma “nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão”.
“As novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira”, aponta.
As redes sociais («social network», na mensagem do Papa) promovem a interacção com outras pessoas na Internet, tendo como base os perfis de cada utilizador (fotos e informações pessoais).
Para Bento XVI, “o envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados «social network», leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser”.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais foi a única celebração mundial decidida pelo Concílio Vaticano II (Decreto «Inter Mirifica», 1963) sendo celebrado na maioria dos países no Domingo que antecede a Solenidade de Pentecostes - este ano, a 5 de Junho.
A mensagem para este dia é publicada todos os anos a 24 de Janeiro, por se celebrar a memória litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.
(versão integral em documentos do Vaticano)
O tema escolhido pelo Papa para esta 45ª jornada é “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”.
A temática escolhida por Bento XVI visa “colocar no centro de todos os processos da comunicação a pessoa humana”.
No encontro com os jornalistas estiveram presentes os principais responsáveis do Conselho Pontifício para as comunicações sociais, presidido pelo arcebispo D. Claudio Maria Celli.
Na sua mensagem o Papa convida os cristãos a estarem presentes “com criatividade consciente e responsável” na Internet e nas redes sociais, afirmando que esta rede se tornou “parte integrante da vida humana” nos nossos dias.
“A Web está a contribuir para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza partilhada”, afirma Bento XVI.
O Papa admite que as novas tecnologias “permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades”.
A mensagem refere, no entanto, ser “importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida”.
Neste sentido, Bento XVI defende que a transmissão do Evangelho nestes espaços virtuais deve ser “encarnada no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos e irmãs com quem partilhamos a vida diária”.
“Por isso, permanecem como fundamentais as relações humanas directas na transmissão da fé”, acrescenta.
Para Bento XVI, é necessário “um estilo cristão de presença também no mundo digital”, que se traduz “numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro”.
"Devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «popularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada", sublinha o Papa.
“Comunicar o Evangelho através dos novos media significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele”, escreve ainda.
O Papa considera que as novas tecnologias “estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural”.
A mensagem fala mesmo no nascimento de uma “nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão”.
“As novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira”, aponta.
As redes sociais («social network», na mensagem do Papa) promovem a interacção com outras pessoas na Internet, tendo como base os perfis de cada utilizador (fotos e informações pessoais).
Para Bento XVI, “o envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados «social network», leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser”.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais foi a única celebração mundial decidida pelo Concílio Vaticano II (Decreto «Inter Mirifica», 1963) sendo celebrado na maioria dos países no Domingo que antecede a Solenidade de Pentecostes - este ano, a 5 de Junho.
A mensagem para este dia é publicada todos os anos a 24 de Janeiro, por se celebrar a memória litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.
(versão integral em documentos do Vaticano)
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Michel Maria