quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Papa BENTO XVI.




O que significa ser Sacerdote hoje?
Cidade do Vaticano: Qual é o lugar do sacerdócio ordenado, na vida Igreja, e qual o lugar da vida comum na experiência sacerdotal? Estas as duas questões a que Bento XVI tratou de responder ao receber, neste sábado de manhã, no Vaticano, os 400 participantes na assembléia geral da Fraternidade Sacerdotal dos Missionários de São Carlos Borromeu - padres e seminaristas ligados à Fraternidade de “Comunhão e Libertação”.
O Papa começou por recordar “uma verdade que se foi reafirmando com particular clareza a partir do século XIX e que encontrou uma significativa expressão na teologia do Concílio Vaticano II”. Isto é: que “o sacerdócio cristão não existe para si mesmo”. Cada sacerdote pode, portanto, dizer aos fiéis, parafraseando Santo Agostinho: ‘convosco sou cristão, para vós, sou padre’.”
“A glória e a alegria do sacerdócio é servir Cristo e o seu Corpo místico. Ele representa, no interior da Igreja, uma vocação belíssima e singular, que torna Cristo presente, porque participa no único e eterno Sacerdócio de Cristo. A presença de vocações sacerdotais é um sinal seguro da verdade e da vitalidade de uma comunidade cristã”.
De fato, prosseguiu Bento XVI, Deus chama sempre. E não existe crescimento verdadeiro e fecundo, na Igreja, sem uma autêntica presença sacerdotal que a apoie e alimente. Neste contexto, o Papa exprimiu a sua gratidão a todos os que dedicam as suas energias à formação dos padres e à reforma da vida sacerdotal. “Como toda a Igreja, também o sacerdócio tem necessidade de se renovar continuamente, reencontrando na vida de Jesus as formas mais essenciais do seu próprio ser”.
Contudo, qualquer renovação da vida sacerdotal tem que ter em contas alguns elementos irrenunciáveis – sublinhou Bento XVI. “Antes de mais uma profunda educação à meditação e à oração, vividas como diálogo com o Senhor ressuscitado, presente na sua Igreja”.Em segundo lugar, “um estudo da Teologia que permita encontrar as verdades cristãs na forma de uma síntese ligada à vida da pessoa e da comunidade”.
Foi neste contexto que o Papa sublinhou o valor da vida comum, na existência sacerdotal, retomando uma das suas declarações no livro - entrevista “Sal da Terra”“É importante que os padres não vivam isolados, cada um da sua parte, mas estejam juntos em pequenas comunidades, apoiando-se uns aos outros e fazendo assim experiência do estar juntos no serviço a Cristo e na renúncia pelo Reino dos céus, com uma crescente consciência disto mesmo”.
O Papa esclareceu que esta proposta de vida comum dos padres não é uma estratégia para dar resposta, por exemplo, à carência de sacerdotes, ao à sua solidão ou fragilidade. Pode ser que ajude nesse sentido, mas “só na medida em que a vida fraterna for concebida e vivida como um caminho para se imergir na realidade da comunhão”.
“A vida comum é expressão do dom de Cristo que é a Igreja e está prefigurada na comunidade apostólica, que deu lugar aos presbíteros. Nenhum sacerdote administra algo seu, mas participa com os outros irmãos num dom sacramental que vem diretamente de Jesus”.
Por um lado (observou ainda o Papa), “viver com outros significa aceitar a necessidade da própria conversão contínua e sobretudo descobrir a beleza desse caminho, a alegria da humildade, da penitência, mas também da conversão, do perdão recíproco, do apoio mútuo”. Em todo o caso, sem entrar no diálogo eterno que o Filho mantém com o Pai, no Espírito Santo, não é possível uma autêntica vida comum.
“Há que estar com Jesus para poder estar com os outros. É este o coração da missão.Na companhia de Cristo e dos irmãos, cada sacerdote pode encontrar as energias necessárias para se ocupar dos homens, para assumir as necessidades espirituais e materiais das pessoas que encontra, para ensinar com palavras sempre novas, ditadas pelo amor, as verdades eternas da fé de que também os nossos contemporâneos têm sede”.

Catecismo da Igreja fala sobre o demônio


O Catecismo da Igreja Católica nos ensina e adverte quanto à presença diabólica no mundo. Há vários parágrafos referentes a este tema, os quais disponibilizaremos alguns.
Na catequese sobre o último pedido do Pai -Nosso (§ 2850-2854), o Catecismo nos dá uma clara definição acerca do demônio:
"O último pedido ao nosso Pai (MAS LIVRAI-NOS DO MAL) aparece também na oração de Jesus: 'Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno.' (Jo 17,15).
Neste pedido, o Mal não é uma abstração, mas designa uma pessoa, Satanás, o Maligno, o anjo que se opõe a Deus. O 'diabo' (diabolos" é aquele que "se atira no meio" do plano de Deus e de sua obra de salvação realizada em Cristo).
'Homicida desde o princípio, mentiroso e pai da mentira' (Jo 8,44), 'Satanás, sedutor de toda a terra habitada' (Ap 12,9), foi por ele que o pecado e a morte entraram no mundo e é por sua derrota definitiva que a criação toda será liberta da corrupção do pecado e da morte. 'Nós sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca; o gerado por Deus se preserva e o Maligno não o pode atingir. Nós sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro está sob o poder do Maligno' (I Jo 5,18-19)
Acerca da queda dos anjos, o Catecismo da Igreja nos ensina nos parágrafos 391-395*:
"Por trásda opção de desobediência de nossos primeiros pais há uma voz sedutora que se opõe a Deus (cf. Gn 3,1-5) e que, por inveja os faz cair na morte (cf. Sb 2,24). A Escritura e a Tradição da Igreja vêem neste ser um anjo destronado chamado Satanás ou Diabo (cf. Jo 8,44). A Igreja ensina que ele tinha sido anterioremente um anjo bom criado por Deus. 'Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em (sua) natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa (Concílio Lateranense em 1215)'.
A Escritura fala de um pecado desses anjos (Cf. II Pd, 2,4). Esta "queda" consiste na opção livre desses espíritos criados, que rejeitaram radical e irrevogavelmente a Deus e seu Reino. Temos um reflexo desta rebelião nas palavras do Tentador ditas a nossos primeiros pais: "e vós sereis como deuses" (Gn 3,5). O Diabo é "pecado desde o princípio" (I Jo 3,8), "pai da mentira" (Jo 8,44).
Contudo, o poder de Satanás não é infinito. ele não passa de uma criatura, poderosa pelo fato de ser puro espírito, mas sempre criatura. Não é capaz de impedir a edificação do Reino de Deus. embora Satanás atue no mundo por ódio contra Deus e seu Reino em Jesus Cristo, e embora sua ação cause grves danos - de natureza espiritual e, indiretamente, até de natureza física - para cada homem e para a sociedade, esta ação é permitida pela Divina Providência, que com vigor e doçura dirige a história do homem e do mundo. A permissão divina da tividade diabólica é um grande mistério, mas "nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam" (Rm 8,28).

Nossa Senhora de Sion


O jovem Afonso Ratsbonne pertencia a uma rica família israelita. Jovem e boêmio, dizia-se ateu. Certa feita, empreende longa viagem ao Oriente e resolve passar alguns dias em Roma, onde, ao ver a degradação dos judeus no "ghetto" romano teve seu ódio aos cristãos ativado.
Após visitar todos os pontos históricos e artísticos da capital italiana decide ir à casa de um amigo protestante que há tempos não via. Ao entrar, porém, em sua residência, o empregado equivocou-se e levou-a à presença do irmão desse amigo, o barão de Bussières, fervoroso católico, há pouco convertido do protestantismo.
Conversam amigavelmente e após alguns minutos travou-se entre ambos uma forte discussão sobre religião. O barão teve uma idéia: lançou-lhe ao pescoço a "Medalha Milagrosa". Ratisbonne protestou, mas aceitou educadamente o presente e concordou ainda em copiar a famosa oração à Virgem, o "Lembrai-vos".
No dia seguinte, Ratisbonne encontrou-se por acaso com o barão em frente à igreja de Santo André e, para fazer-lhe companhia, penetrou no templo. Ao cabo de alguns minutos, cansado de esperar pelo amigo que se dirigira à sacristia, o judeu correu à igreja com os olhos para ver se encontrava alguma obra de arte, mas, de repente, uma visão deslumbrante prendeu-lhe a atenção.
Uma Senhora de porte majestoso, adornada de roupas alvíssimas e com um manto azul sobre os ombros, mais luminosa do que o sol e olhando-o com inefável doçura, parecia ter os braços abertos inclinados para ele. Sem saber como, o ateu ajoelhou-se junto à balaustrada da capela. Procurou erguer os olhos, mas a Virgem da Medalha levantou duas vezes a sua mão e colocou-a sobre a cabeça de Afonso, obrigando-o a baixá-la. Neste ínterim, o barão de Bussières, apreensivo por ter feito seu companheiro esperar por muito tempo, procurou-o pela igreja e viu Ratisbonne de joelhos e imóvel. Impressionado, olhou-o de perto e percebeu que seu rosto estava pálido e banhado em lágrimas. O barão chamou-o e Afonso abraçou-o soluçando e pediu para falar com um sacerdote.
Após alguns dias de instrução religiosa, Afonso Ratisbonne foi batizado solenemente e, quando o padre perguntou-lhe o nome, respondeu humildemente: "Maria".
Este fato ocorrido em 1842 não permaneceu isolado, pois devido à conversão de seu irmão Afonso o padre Teodoro Ratisbonne, que há muito tempo pertencia ao redil de Cristo, teve a idéia de fundar uma congregação religiosa destinada a trabalhar pela conversão do povo de Israel.
Unindo seus esforços nesta instituição missionária e movidos pelo mútuo e supremo ideal de salvar as almas, os dois irmãos ficaram imaginando qual nome que daria à sua ordem religiosa, fundada sob a inspiração de Maria Santíssima. Debalde procurava o padre Teodoro imaginar um novo título para a Rainha do Céu, quando certo dia, após celebrar a santa missa, ao abrir um livrinho para rezar a sua "ação de graças", a primeira palavra que viu foi: SION (Sião). Esse nome essencialmente bíblico harmonizava-se tão bem com a obra iniciada pelos irmãos Ratisbonne, que logo foi adotado, criando-se assim para a nova congregação o título de Nossa Senhora de Sion, que é representada de pé com a vestimenta das mulheres de Israel, tendo sobre a cabeça uma coroa de quatro pontas. Segura com as mãos o Menino Jesus, que está sentado sobre elas, de costas para sua mãe.
A Congreação espalhou-se pelo mundo inteiro, tendo as religiosas chegado ao Brasil em 1889, onde instalaram uma casa no Rio de Janeiro e em Petrópolis.

AS VIRTUDES TEOLOGAIS EM MARIA


Por virtudes entendemos aqueles hábitos bons que tornam as faculdades da
alma capazes de executar com prontidão e deleite tudo o que, na ordem
natural e pedido pela reta razão, e tudo a que, na ordem sobrenatural, somos
convidados por Deus a realizar.
Elas se classificam em Teologais e Morais. Porém, como as Virtudes morais
são numerosíssimas, podemos reduzí-las às quatro virtudes chamadas Cardeais,
que sustentam todas as outras virtudes morais. Nossa Senhora teve todas as
virtudes e em grau excepcional, mas vamos refletir aqui o que a doutrina diz
sobre o modo como Maria viveu as Virtudes teologais e as virtudes Cardeais:

MARIA E AS VIRTUDES TEOLOGAIS:
a) A Fé em Maria - Sua fé foi submetida:
- A prova do invisível: Viu Jesus no estábulo de Belém e acreditou que era o
Filho de Deus;
- A prova do incompreensível: Viu-O nascer no tempo e acreditou que Ele é
eterno;
- A prova das aparências contrárias: Viu-O finalmente maltratado e
crucificado e creu que Ele realmente tinha todo poder.
Plenamente livre, Maria praticou sempre a virtude da Fé, por ser
perfeitamente submissa à Deus e não nutrir nenhum tipo de pretensão
orgulhosa contra o direito soberano que Deus tem de nos revelar a verdade
quando e como julgar necessário. Maria reconhecia acima de si Deus, como
único incapaz de se enganar ou nos enganar.

b) A Esperança em Maria:
Da fé, brota a Esperança de que para Deus, que é
fiel, jamais é impossível levar todo acontecimento a um bom fim. A esperança
não é uma inércia, mas uma certeza operosa que nos faz "agir como se tudo
dependesse de nós, mas esperar os resultados sabendo que este depende dEle".
Foi na esperança que Maria:
- Guardou segredo até de José, quanto à filiação divina de Jesus, sabendo
que o próprio Deus é quem o explicaria;
- Empreendeu generosamente a longa e fatigante viagem de Nazaré a Belém, e
refugiou-se num estábulo para dar à luz o seu divino Filho. Desprovida de
meios humanos, praticou concretamente a esperança na ajuda divina, que não
tardou a chegar. Ela estava obedecendo à Deus, e sabia que podia esperar Seu
auxílio;
- Assim foi na fuga para o Egito, nas Bodas de Caná, quando mandou encher as
talhas, etc.

c) A Caridade em Maria:
A caridade resume todas as virtudes. Maria amou em intensidade, duração e
qualidade perfeitas. O amor por Deus e pela humanidade traspassou de tal
modo sua alma, que não ficou parte alguma em seu ser que não tivesse se
doado inteiramente à causa divina. Todos os homens são chamados a crescer na
Caridade até à perfeição e inteira doação de si mesmo conforme o plano de
deus para sua vida. Parar aqui e orar com os alunos, para escutar a Deus.

AS VIRTUDES CARDEAIS EM MARIA

a) A prudência - Esta virtude inclina nossa inteligência a escolher, em
cada ocasião, os meios mais aptos para se alcançar o fim necessário,
subordinando-os sempre ao nosso fim último que é Deus. Maria é chamada a
Virgem Prudentíssima, porque realmente preencheu todas s condições
necessárias para se praticar a virtude da prudência, que recebeu de Deus:
- Examinar com ponderação, o que não significa duvidar do interlocutor;
- Resolver com bom-senso, sem jamais perder de vista o fim último de todas
as nossas ações, que deve ser a realização da vontade de Deus;
- Executar com exatidão, empregando os meios realmente aptos, e sobretudo
perseverando na fidelidade até o fim.
O maior exemplo disto é a Anunciação.

b) A Virtude da justiça em Maria : Segundo o próprio Jesus, a justiça
consiste em dar Deus o que é de Deus. E o próprio S. Paulo esclarece a
doutrina com as Palavras: "Que temos nós que não tenhamos recebido de Deus.
Assim a virtude da justiça foi vivida por Maria na sua entrega total e
absoluta a Deus, e aos homens por amor a Deus.

c) A Fortaleza de Maria - A Fortaleza cristã nasce, cresce e vive no meio
dos maiores perigos, no meio das maiores dores. Dois são seus atos
principais: o empreender e o suportar oisas árduas, difíceis. Sto. Tomás de
Aquino ensina que suportar coisas árduas é muito mais difícil do que
empreendê-las. O segundo ato de fortaleza é portanto muito mais difícil do
que o primeiro. Maria empreendeu, e abraçou uma vida cheia de enormes
sofrimentos, e os suportou, não só com paciência, mas com alegria
sobrenatural.
Relembrar com os alunos os acontecimentos mais dolorosos da vida de Nossa
Senhora.

d) Maria e a prática da Temperança 
- Esta virtude nos faz sóbrios e castos
aos olhos de Deus e também aos olhos do mundo. Porém, estreitamente
relacionado com a prática da temperança está o fato de reconhecermos quem
realmente somos, reconhecer quem é Deus, que realmente temos limites e
dependemos inteiramente de Deus, para nos portarmos de acordo com este
conhecimento e com nossas limitações. Isto é que nos faz realmente assumir a
imagem e semelhança de Deus que apesar de não depender de limite algum,
impõe a si mesmo o limites necessários para exercer o amor sem medida. Se eu
amo sem medida, eu limito meus direitos para que o outro possa viver feliz e
ter o que necessita.
Descobrir, com os alunos, os limites de criatura que Maria assumiu, e que
estão contados nos evangelhos.
Não percamos jamais de vista estes segredos inigualáveis do exercício que
Maria fez das Virtudes, pois todos temos enorme necessidade disto.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A VOCAÇÃO DE CADA UM


SACERDOTAL - RELIGIOSA - MATRIMONIAL -  LEIGA

Quando você quer seguir uma profissão, são muitos os caminhos a seguir, não?
Pois é. Dá pra escolher aquela que dá mais dinheiro, a que ajuda a se realizar melhor, aquela de que mais gosta, etc.

Mas quando se fala de vocação, a história é diferente. A escolha é limitada. Isso porque vocação não é exatamente a mesma coisa que profissão, nem simplesmente a mesma coisa que dom ou talento pessoal. A vocação é um chamado especial de Deus para cada pessoa. Todos somos chamados para alguma coisa. É para isso que Deus nos dá os dons. Eles não são a vocação, mas um instrumento que Deus nos oferece para que possamos viver a vocação da melhor maneira possível.

É assim que existem as chamadas VOCAÇÕES ESPECÍFICAS, que na Igreja são quatro:

a) Vida sacerdotal: 
São os padres. Pessoas consagradas a Deus pelo sacramento da Ordem. Com a unção recebida das mãos do Bispo, recebem autoridade para consagrar a Hóstia, transformando-a no corpo e sangue de Cristo, e dar a absolvição dos pecados. Apenas homens podem ser sacerdotes na Igreja Católica.


b) Vida Religiosa: 
São homens e mulheres consagrados a Deus para viverem um determinado carisma. Atendem o chamado de Deus e pronunciam os Votos de pobreza, castidade e obediência dentro de uma determinada congregação religiosa. Um exemplo são os Irmãos
Lassalistas, que dedicam toda a sua vida à educação da infância e da juventude. Há ainda Irmãos e Irmãs que trabalham com saúde, idosos, comunicações, etc. Cada uma tem o seu carisma próprio e destina-se a propagar o evangelho no mundo, levando a proposta do Reino de Deus às diversas pessoas e culturas.


c) Vida matrimonial: 
São as pessoas que casam. É das vocações talvez a mais conhecida e mais desejada. Uma família bem estruturada serve como um celeiro para as demais vocações. Dentro da Igreja, o matrimônio tem uam função muito importante, que é a de ser testemunha do amor de Deus. O casal tem a missão de educar bem os seus filhos na fidelidade a Deus e ao seu amor de pai.


d) Vocação leiga:
 É a vocação do cristão comprometido. Aqui se encaixam todas as pessoas que ajudam na Igreja: Diáconos permanentes, catequistas, ministros, etc. Há ainda determinados movimentos de leigos consagrados. É a vocação por essência do cristão porque quando este assume com garra a sua essência de batizado, assume também o compromisso de ser evangelizador.


E VOCÊ? QUAL A SUA VOCAÇÃO?
DE QUE FORMA VOCÊ VAI SEGUIR A CRISTO? 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O QUE É SER SANTO




QUERO PASSAR MEU CÉU FAZENDO O BEM SOBRE A TERRA
O QUE É SER SANTO?


Escreve São Pedro Apóstolo: “Como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos também santos em todo o vosso comportamento, porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pd 1, 15. 16).

Santo Agostinho de Hipona na homilia para a festa de todos os santos, assim declarou: “Se eles e elas chegaram a ser santos, porque não posso eu também?”.
Santa Teresinha do Menino Jesus desde menina sonhava “em ser santa e uma grande santa”, e o foi.

Realmente, Santa Teresinha é de fato e de verdade uma grande santa, conhecida no mundo inteiro. Ela é queridíssima e sapientíssima Doutora da Igreja, padroeira das missões, dos floristas e aviadores.

Deixou-nos o seu testamento espiritual no livro autobiográfico: História de uma alma. Este é um dos livros mais lido depois da Bíblia Sagrada.
Ela disse: “Quero passar meu céu fazendo o bem sobre a terra”.

A primeira santa da Índia, santa Alfonsa da Imaculada Conceição dizia desde criança: “Quero ser santa como santa Teresinha do Menino Jesus”.
Santa Alfonsa foi canonizada no dia 12 de outubro de 2008, pelo Papa Bento XVI, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Seu lema era: “Consumir-se como uma vela para iluminar os outros”.

 
                     AFINAL O QUE É SER SANTO?
 
.É aquele que ama a Deus, a si mesmo e ao próximo (Mt 22, 37-39).
 
.É aquele que guarda os mandamentos do bom Deus (Mt 19, 17).
 
.É aquele que tem a alma lavada no sangue de Jesus Cristo (2 Cor 7, 1; 1 Jo 1, 7. 9).
 
.É aquele que vive separado das coisas mundanas e vive unido pela graça para o serviço do Reino de Deus (Lc 9, 57-62; 1 Jo 2, 15-17).
 
A santidade está na dimensão do amor. Deus é amor. Grandes companheiros da santidade: o amor, a fé, a esperança, a verdade, o perdão e a graça.
No amor, tudo é dinâmico na novidade do Espírito Santo e tudo é novo para o progresso da santidade. As coisas velhas, as trevas e o passado de morte, ficaram apagados para sempre.
Caminhamos na luz de Cristo para cidade da luz eterna (Ap 22, 5). Desde o nosso batismo brilha a nossa veste branca, a nossa vela e a nossa vida. Pelo batismo e em Cristo nós somos santificados (Rm 6, 1-4; 1 Cor 1, 2).

São Maximiliano Kolbe afirmou: “O santo vai sempre para frente, sem ligar para o próprio estado de saúde ou a idade; pelo contrário, as doenças e as aflições se tornam para ele uma escada para uma maior perfeição; no seu fogo ele se purifica como o ouro”.

Ser santo é viver a fortaleza do corpo, da alma e do espírito no alimento do Pão Eucarístico.
Ser Santo é amar o Cristo, A Igreja, o Céu, o pecador e o diferente.
Não pode haver maior desejo no coração do cristão do que o de ser santo.
O método mais eficaz para evangelização e a resposta radical para o mundo em franca decadência é a nossa santificação.

A santidade é a maior pregação e o maior testemunho da vida cristã. Não existe refutação para essas duas práticas.
Ser santo é ser feliz. A meta do santo é contemplar para sempre a face do bom Deus.

Sabemos que o século XXI, será o século abissal dos eremitas, dos místicos e dos santos. O meu desejo é que esse artigo faça com que o amado leitor esteja dentro desse maravilhoso contexto.
 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA FAMILIARIS CONSORTIO


O discernimento evangélico 

5.  O discernimento realizado pela Igreja torna-se oferta para orientação que salvaguarde e realize a inteira verdade e a plena dignidade do matrimónio e da família.
Este discernimento atinge-se pelo sentido da fé(10), dom que o Espírito Santo concede a todos os fiéis, e é, portanto, obra de toda a Igreja(11), segundo a diversidade dos vários dons e carismas que, ao mesmo tempo e segundo a responsabilidade própria de cada um, cooperam para uma mais profunda compreensão e actuação da Palavra de Deus. A Igreja, portanto, não realiza o discernimento evangélico próprio só por meio dos pastores, os quais ensinam em nome e com o poder de Cristo, mas também por meio dos leigos: Cristo «constituiu-os testemunhas, e concedeu-lhes o sentido da fé e o dom da palavra (cfr. Act. 2, 17-18; Apoc. 19, 10) a fim de que a força do Evangelho resplandeça na vida quotidiana, familiar e social»(12). Os leigos, em razão da sua vocação particular, têm o dever específico de interpretar à luz de Cristo a história deste mundo, enquanto são chamados a iluminar e dirigir as realidades temporais segundo o desígnio de Deus Criador e Redentor.
O «sentido sobrenatural da fé» (13) não consiste, porém, somente ou necessariamente no consenso dos fiéis. A Igreja, seguindo a Cristo, procura a verdade, que nem sempre coincide com a opinião da maioria. Escuta a consciência e não o poder e nisto defende os pobres e desprezados. A Igreja pode apreciar também a investigação sociológica e estatística quando se revelar útil para a compreensão do contexto histórico no qual a acção pastoral deve desenrolar-se e para conhecer melhor a verdade; tal investigação, porém, não pode ser julgada por si só como expressão do sentido da fé.
Porque é dever do ministério apostólico assegurar a permanência da Igreja na verdade de Cristo e introduzi-la sempre mais profundamente, os Pastores devem promover o sentido da fé em todos os fiéis, avaliar e julgar com autoridade a genuinidade das suas expressões, educar os crentes para um discernimento evangélico sempre mais amadurecido(14).
Para a elaboração de um autêntico discernimento evangélico nas várias situações e culturas em que o homem e a mulher vivem o seu matrimónio e a sua vida familiar, os esposos e os pais cristãos podem e devem oferecer um seu próprio e insubstituível contributo. A esta tarefa habilita-os o carisma ou dom próprio, o dom do sacramento do matrimónio(15).

 A situação da família no mundo de hoje

6.A situação em que se encontra a família apresenta aspectos positivos e aspectos negativos: sinal, naqueles, da salvação de Cristo operante no mundo; sinal, nestes, da recusa que o homem faz ao amor de Deus.
Por um lado, de facto, existe uma consciência mais viva da liberdade pessoal e uma maior atenção à qualidade das relações interpessoais no matrimónio, à promoção da dignidade da mulher, à procriação responsável, à educação dos filhos; há, além disso, a consciência da necessidade de que se desenvolvam relações entre as famílias por uma ajuda recíproca espiritual e material, a descoberta de novo da missão eclesial própria da família e da sua responsabilidade na construção de uma sociedade mais justa. Por outro lado, contudo, não faltam sinais de degradação preocupante de alguns valores fundamentais: uma errada concepção teórica e prática da independência dos cônjuges entre si; as graves ambiguidades acerca da relação de autoridade entre pais e filhos; as dificuldades concretas, que a família muitas vezes experimenta na transmissão dos valores; o número crescente dos divórcios; a praga do aborto; o recurso cada vez mais frequente à esterilização; a instauração de uma verdadeira e própria mentalidade contraceptiva.
Na raiz destes fenómenos negativos está muitas vezes uma corrupção da ideia e da experiência de liberdade concebida não como capacidade de realizar a verdade do projecto de Deus sobre o matrimónio e a família, mas como força autónoma de afirmação, não raramente contra os outros, para o próprio bem-estar egoístico.
Merece também a nossa atenção o facto de que, nos países do assim chamado Terceiro Mundo, faltem muitas vezes às famílias quer os meios fundamentais para a sobrevivência, como o alimento, o trabalho, a habitação, os medicamentos, quer as mais elementares liberdades. Nos países mais ricos, pelo contrário, o bem-estar excessivo e a mentalidade consumística, paradoxalmente unida a uma certa angústia e incerteza sobre o futuro, roubam aos esposos a generosidade e a coragem de suscitarem novas vidas humanas: assim a vida é muitas vezes entendida não como uma bênção, mas como um perigo de que é preciso defender-se.
A situação histórica em que vive a família apresenta-se, portanto, como um conjunto de luzes e sombras.
Isto revela que a história não é simplesmente um progresso necessário para o melhor, mas antes um acontecimento de liberdade, e ainda um combate entre liberdades que se opõem entre si; segundo a conhecida expressão de Santo Agostinho, um conflito entre dois amores: o amor de Deus impelido até ao desprezo de si, e o amor de si impelido até ao desprezo de Deus(16).
Segue-se que só a educação para o amor, radicada na fé, pode levar a adquirir a capacidade de interpretar «os sinais dos tempos», que são a expressão histórica deste duplo amor.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Seja-te a cruz um gozo, mesmo em tempo de perseguição



Das Catequeses de São Cirilo, bispo de Jerusalém
(Cat. 13,1.3.6.23:PG33,771-774.779.802)          (Séc.IV)
Toda ação de Cristo é glória da Igreja católica. Contudo, a glória das glórias é a cruz.
Paulo, muito bem instruído, disse: Longe de mim gloriar-me a não ser na cruz de Cristo.
Foi uma coisa digna de admiração que ele tenha recuperado a vista àquele cego de
nascença em Siloé. Mas o que é isto em vista dos cegos do mundo inteiro? Foi
estupendo e acima das forças da natureza ressuscitar Lázaro após quatro dias de morto.
Mas a um só foi dada essa graça; e os outros todos, em toda a terra, mortos pelo pecado?
Foi maravilhoso alimentar com cinco pães, qual fonte, a cinco mil homens. Mas e
aqueles que em toda a parte sofrem a fome da ignorância? Foi magnífico libertar a
mulher ligada há dezoito anos por Satanás; mas que é isto se considerarmos a todos nós,
presos pelas cadeias de nossos pecados?
Pois bem; a glória da cruz encheu de luz os que estavam cegos pela ignorância, libertou
os cativos do pecado, remiu o universo inteiro.
Não nos envergonhemos da cruz do Salvador. Muito pelo contrário, dela tiremos glória.
Pois a palavra da cruz é escândalo para os judeus e loucura para os gentios, para nós, no
entanto, é salvação. Para aqueles que se perdem é loucura; para nós, que fomos salvos, é
força de Deus. Não era um simples homem quem por nós morria; era o Filho de Deus
feito homem.
Outrora o cordeiro, morto segundo a instituição mosaica, afastava para longe o
devastador. Porém, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, não poderá muito
mais libertar dos pecados? O sangue de um cordeiro irracional manifestava a salvação.
Sendo assim, não trará muito maior salvação o sangue do Unigênito?
O Cordeiro não entregou a vida coagido, nem foi imolado à força, mas por sua plena
vontade. Ouve o que ele disse: Tenho o poder de entregar minha vida; e tenho o poder
de retomá-la. Chegou, portanto, com toda a liberdade à paixão, alegre com a excelente
obra, jubiloso pela coroa, felicitando-se com a salvação do homem. Não se envergonhou
da cruz pois trazia a salvação para o mundo. Não era um homem qualquer aquele que
padecia, era o Deus encarnado a combater pelo prêmio da obediência.
Por conseguinte, não te seja a cruz um gozo apenas em tempo de paz. Também em
tempo de perseguição guarda a mesma fidelidade, não aconteça seres tu amigo de Jesus
durante a paz e inimigo durante a guerra. Agora recebes a remissão dos pecados e és
enriquecido com os generosos dons espirituais de teu rei. Rebentando a guerra, luta por
ele valorosamente.
Jesus foi crucificado em teu favor, ele não tinha pecado. Tu, por tua vez, não te deixarás
crucificar por aquele que em teu benefício foi pregado na cruz? Não estarás fazendo
nenhum favor porque primeiro recebeste. Entretanto, mostras tua gratidão pagando a
dívida a quem por ti foi crucificado no Gólgota.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011


A Imaculada Conceição



                                              


Reza o dogma católico que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua conceição, foi preservada da nódoa do pecado original, por privilégio único de Deus e aplicação dos merecimentos de seu divino Filho.
 O dogma abrange dois pontos importantes:
 a) O primeiro é ter sido a Santíssima Virgem preservada da mancha original desde o princípio de sua conceição. Deus abrogou para ela a lei de propagação do pecado original na raça de Adão; ou por outra, Maria foi cumulada, ainda no começo da vida, com os dons da graça santificante.
 b) No segundo, vê-se que tal privilégio não era devido por direito. Foi concedido na previsão dos merecimentos de Jesus Cristo. O que valeu a Maria este favor peculiar foram os benefícios da Redenção, na previsão dos méritos de Jesus Cristo, que já existiam nos eternos desígnios de Deus.
Como se dá a transmissão do Pecado Original
 Primeiramente, é necessário esclarecer em que consiste a transmissão do "Pecado Original". A lei geral: "Todos os homens pecaram num só" é o grande argumento dos protestantes contra a "Imaculada Conceição". Tal lei é certa e, segundo vamos demonstrar, não encontra a mínima contradição com o dogma católico.
 S. Francisco de Sales, no seu "Tratado do amor de Deus", exprime essa verdade de um modo singelo e glorioso! "A torrente da iniqüidade original veio lançar as suas ondas impuras sobre a conceição da Virgem Sagrada, com a mesma impetuosidade que sobre a dos demais filhos de Adão; mas chegando ali, as vagas do pecado não passaram além, mas se detiveram, como outrora o Jordão no tempo de Josué, aqui respeitando a arca da aliança a torrente parou; lá em atenção ao Tabernáculo da verdadeira aliança, que é a Virgem Maria, o pecado original se deteve."
 Os protestantes deveriam compreender a diferença essencial que há entre "pecar em Adão" e "pecar pessoalmente", como são coisas bem distintas pertencer a uma raça pecadora e ser pecador.
 De que modo, afinal, contraímos nós o pecado original?
 Tal transmissão não se pode fazer pela "criação" da alma; afirmar isso seria dizer que Deus é o autor do pecado, o que é impossível e repugna. Não se transmite tão pouco pelos pais, pois a alma dos filhos não se origina das almas dos pais, mas é criada por Deus. A transmissão se efetua pela "geração".
 A alma é criada por Deus no estado de inocência perfeita, mas contrai a "mácula", unindo-se a um corpo formado de um gérmen corrompido, do mesmo modo que ela sofreria, se fosse unida a um corpo ferido. É a opinião de Santo Tomás.
 Santo Agostinho diz a propósito: "Apesar de nascerem de pais batizados, os filhos vêm à luz com o pecado original, como do trigo inutilizado germina uma espiga, em que o grão é misturado com a palha."
 Nesse mistério do nascimento de uma criança, pelo exposto, opera-se uma dupla conceição: a da alma e a do corpo. Foi nesse momento quase imperceptível que Deus preservou do pecado original a "pessoa" de Maria Santíssima. Criou sua alma, como criou as nossas. Os progenitores de Nossa Senhora formaram-lhe o corpo, como nossos pais formaram o nosso. Até aqui tudo é natural; o milagre da preservação limita-se ao instante em que o Criador uniu a alma ao corpo.
 Desta união devia resultar a "transmissão do pecado". Deus fez parar o curso desta transmissão, de modo que nela a união se operou, como se tinha realizado na pessoa de Adão, quando Deus, depois de ter feito o corpo do primeiro homem, soprou nele o espírito, constituindo-o na perfeição da inocência e justiça original.
 Maria é uma segunda Eva... mas Eva antes de sua queda! Tal é a sublime doutrina da Igreja de Cristo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

QUEM É ESSA QUE SE ELEVA COMO A AURORA?


A DEVOÇÃO PARA COM A IMACULADA CONCEIÇÃO


“Quae est Ista?, Pergunta a Sagrada Escritura, “Quem é Essa que se eleva como a aurora, bela como a lua, resplandecente como o sol, temível como batalhões?” (Cântico dos cânticos, 6,10), “Quem é Essa que sobe do deserto, apoiada no bem-amado?” (id. 8,5). Sim, Nossa Senhora é um mistério, o mistério de uma criatura que se tornou Mãe de Deus, mistério de beleza da obra-prima do Criador, mistério da Co-redentora que participou como nenhuma criatura na Obra da Redenção.
Em Lourdes, Maria disse: “Sou a Imaculada Conceição”, em vez de: “Fui concebida sem pecado” ou “Sou a que foi concebida sem pecado”. Maria ultrapassa o que a nossa inteligência pode atingir, participando, segundo a interpretação de S. Maximiliano Kolbe, na geração eterna do Verbo, de quem Ela é a Mãe... A Santa Igreja, aliás, na epístola das festas de Nossa Senhora, aplica a Ela as palavras da sabedoria eterna que diz: “Desde a eternidade fui constituída(...) ainda não havia os abismos, e eu já estava concebida”.
Devemos ter de Nossa Senhora, com o olhar da fé, a idéia mais alta possível. São Bernardo dizia: “De Maria nunquam satis!”, “Sobre Maria, nunca se pode dizer que pensemos, falamos e amamos o suficiente”. Até os Anjos de Deus podem aprender de Maria como se ama a Deus.
“Quem ama, imita”. Esta regra, ilustrada pelo livro “A imitação de Cristo” também se aplica com a Virgem Maria. Portanto, quem quer venerar a Imaculada Conceição procurará imitar a sua pureza: Pureza da inteligência com uma grande amor pela verdade, pureza do coração com o desapego dos bens deste mundo, infinitamente inferiores a Deus, pureza no corpo afastando-se de toda impureza. Neste pobre mundo atual que, paradoxalmente, se orgulha de ter chegado a um alto nível tecnológico e onde tantos vivem como animais, a pureza, “labelle vertu”, “a bela virtude” resplandece com mais brilho ainda e é, por isso mesmo, particularmente apostólica. A oração perseverante, a prudência nas relações com o mundo e o afastamento das ocasiões de pecado são as condições necessárias para manter a santa pureza nas nossas almas.
Uma outra maneira de prestar um culto à Imaculada Conceição consiste em levar sobre si e difundir a Medalha Milagrosa que Nossa Senhora das Graças nos ofereceu na Rua du Bac, em Paris, em 1830. Sobre esta Medalha que deu origem a tantos milagres e sinais de proteção se pode ler com efeito“O Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.
Também, quem quer ser devoto da Imaculada Conceição preparar-se-á com fervor à Festa da Imaculada, no Dia 8 de dezembro, especialmente pela novena que sempre a Igreja recomendou.
Enfim, o católico esforçar-se-á para cumprir a devoção dos 5 primeiros sábados. Qual é a relação que existe entre esta devoção e a Imaculada Conceição? Lembremos em que consiste esta devoção que Nossa Senhora Ela própria revelou a Irmã Lúcia, em Pontevedra, no dia 10 de dezembro de 1925: “Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-me e dia que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no primeiro sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos quinze mistérios do Rosário com o fim de me desagravar”. São cinco os primeiros sábados por, segundo revelou Jesus, serem cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria. Ora, as primeiras espécies de ofensas, disse Nosso Senhor, são as blasfêmias contra a Imaculada Conceição.
Portanto, quem pratica a devoção dos primeiros sábados, também repara os pecados cometidos contra a Imaculada Conceição.
Infelizmente, a nossa época apóstata se caracteriza por vários tipos de ofensas contra Nossa Senhora. Uma das mais recentes é uma cerimônia de hindus dentro do santuário de Fátima, no dia 5 de maio de 2004, “shivá” (que é simplesmente um demônio) adorada no lugar das aparições da Virgem Maria!
Eis umas fotos deste escândalo; segundo o direito canônico, a capelinha de Fátima deverá ser consagrada de novo, por causa desta profanação: um sacerdote hindu no altar de Nossa Senhora!
Invocação a um demônio, neste lugar sagrado!
E por que sacrilégios assim acontecem? Porque é mais fácil deixar idólatras como pagãos hinduístas rezarem para seus deuses fictícios na Capela das Aparições do que explicar-lhes que isto não é razoável, pois ofende à Mãe do verdadeiro Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Também ofende a Nossa Senhora, por ex., o jornal de uma diocese e de um Santuário dedicado à Virgem, dedicar um enfático artigo a um pastor luterano, inclusive chamando-o de“homem de fé e esforçado no testemunho do evangelho”.Pessoalmente ninguém tem nada contra a pessoa deste pastor, mas é objetivamente inadmissível, se definir um ministro protestante que nega, entre outras coisas, os dogmas da Presença Real de Jesus na Santa Eucaristia, a Virgindade perpétua, a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, etc... como sendo um “homem de fé”!!! Hoje há um medo enorme de usar a palavra hereje, mas negar estes dogmas é realmente uma heresia, e quem o faz é hereje, mesmo. Sua crença ofende a Nossa Senhora e o seu testemunho do evangelho não é autêntico, mas enganador; temos que rezar pela sua conversão como a Igreja católica sempre fez em relação aos protestantes e com todos os seguidores de falsas religiões e não mostrá-lo como um exemplo!

Doce Coração de Maria, sede a nossa salvação!
Nossa Senhora da Conceição, rogai por nós!