quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

QUEM É ESSA QUE SE ELEVA COMO A AURORA?


A DEVOÇÃO PARA COM A IMACULADA CONCEIÇÃO


“Quae est Ista?, Pergunta a Sagrada Escritura, “Quem é Essa que se eleva como a aurora, bela como a lua, resplandecente como o sol, temível como batalhões?” (Cântico dos cânticos, 6,10), “Quem é Essa que sobe do deserto, apoiada no bem-amado?” (id. 8,5). Sim, Nossa Senhora é um mistério, o mistério de uma criatura que se tornou Mãe de Deus, mistério de beleza da obra-prima do Criador, mistério da Co-redentora que participou como nenhuma criatura na Obra da Redenção.
Em Lourdes, Maria disse: “Sou a Imaculada Conceição”, em vez de: “Fui concebida sem pecado” ou “Sou a que foi concebida sem pecado”. Maria ultrapassa o que a nossa inteligência pode atingir, participando, segundo a interpretação de S. Maximiliano Kolbe, na geração eterna do Verbo, de quem Ela é a Mãe... A Santa Igreja, aliás, na epístola das festas de Nossa Senhora, aplica a Ela as palavras da sabedoria eterna que diz: “Desde a eternidade fui constituída(...) ainda não havia os abismos, e eu já estava concebida”.
Devemos ter de Nossa Senhora, com o olhar da fé, a idéia mais alta possível. São Bernardo dizia: “De Maria nunquam satis!”, “Sobre Maria, nunca se pode dizer que pensemos, falamos e amamos o suficiente”. Até os Anjos de Deus podem aprender de Maria como se ama a Deus.
“Quem ama, imita”. Esta regra, ilustrada pelo livro “A imitação de Cristo” também se aplica com a Virgem Maria. Portanto, quem quer venerar a Imaculada Conceição procurará imitar a sua pureza: Pureza da inteligência com uma grande amor pela verdade, pureza do coração com o desapego dos bens deste mundo, infinitamente inferiores a Deus, pureza no corpo afastando-se de toda impureza. Neste pobre mundo atual que, paradoxalmente, se orgulha de ter chegado a um alto nível tecnológico e onde tantos vivem como animais, a pureza, “labelle vertu”, “a bela virtude” resplandece com mais brilho ainda e é, por isso mesmo, particularmente apostólica. A oração perseverante, a prudência nas relações com o mundo e o afastamento das ocasiões de pecado são as condições necessárias para manter a santa pureza nas nossas almas.
Uma outra maneira de prestar um culto à Imaculada Conceição consiste em levar sobre si e difundir a Medalha Milagrosa que Nossa Senhora das Graças nos ofereceu na Rua du Bac, em Paris, em 1830. Sobre esta Medalha que deu origem a tantos milagres e sinais de proteção se pode ler com efeito“O Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.
Também, quem quer ser devoto da Imaculada Conceição preparar-se-á com fervor à Festa da Imaculada, no Dia 8 de dezembro, especialmente pela novena que sempre a Igreja recomendou.
Enfim, o católico esforçar-se-á para cumprir a devoção dos 5 primeiros sábados. Qual é a relação que existe entre esta devoção e a Imaculada Conceição? Lembremos em que consiste esta devoção que Nossa Senhora Ela própria revelou a Irmã Lúcia, em Pontevedra, no dia 10 de dezembro de 1925: “Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-me e dia que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no primeiro sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos quinze mistérios do Rosário com o fim de me desagravar”. São cinco os primeiros sábados por, segundo revelou Jesus, serem cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria. Ora, as primeiras espécies de ofensas, disse Nosso Senhor, são as blasfêmias contra a Imaculada Conceição.
Portanto, quem pratica a devoção dos primeiros sábados, também repara os pecados cometidos contra a Imaculada Conceição.
Infelizmente, a nossa época apóstata se caracteriza por vários tipos de ofensas contra Nossa Senhora. Uma das mais recentes é uma cerimônia de hindus dentro do santuário de Fátima, no dia 5 de maio de 2004, “shivá” (que é simplesmente um demônio) adorada no lugar das aparições da Virgem Maria!
Eis umas fotos deste escândalo; segundo o direito canônico, a capelinha de Fátima deverá ser consagrada de novo, por causa desta profanação: um sacerdote hindu no altar de Nossa Senhora!
Invocação a um demônio, neste lugar sagrado!
E por que sacrilégios assim acontecem? Porque é mais fácil deixar idólatras como pagãos hinduístas rezarem para seus deuses fictícios na Capela das Aparições do que explicar-lhes que isto não é razoável, pois ofende à Mãe do verdadeiro Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Também ofende a Nossa Senhora, por ex., o jornal de uma diocese e de um Santuário dedicado à Virgem, dedicar um enfático artigo a um pastor luterano, inclusive chamando-o de“homem de fé e esforçado no testemunho do evangelho”.Pessoalmente ninguém tem nada contra a pessoa deste pastor, mas é objetivamente inadmissível, se definir um ministro protestante que nega, entre outras coisas, os dogmas da Presença Real de Jesus na Santa Eucaristia, a Virgindade perpétua, a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, etc... como sendo um “homem de fé”!!! Hoje há um medo enorme de usar a palavra hereje, mas negar estes dogmas é realmente uma heresia, e quem o faz é hereje, mesmo. Sua crença ofende a Nossa Senhora e o seu testemunho do evangelho não é autêntico, mas enganador; temos que rezar pela sua conversão como a Igreja católica sempre fez em relação aos protestantes e com todos os seguidores de falsas religiões e não mostrá-lo como um exemplo!

Doce Coração de Maria, sede a nossa salvação!
Nossa Senhora da Conceição, rogai por nós!
                                             

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Michel Maria