Por virtudes entendemos aqueles hábitos bons que tornam as faculdades da
alma capazes de executar com prontidão e deleite tudo o que, na ordem
natural e pedido pela reta razão, e tudo a que, na ordem sobrenatural, somos
convidados por Deus a realizar.
alma capazes de executar com prontidão e deleite tudo o que, na ordem
natural e pedido pela reta razão, e tudo a que, na ordem sobrenatural, somos
convidados por Deus a realizar.
Elas se classificam em Teologais e Morais. Porém, como as Virtudes morais
são numerosíssimas, podemos reduzí-las às quatro virtudes chamadas Cardeais,
que sustentam todas as outras virtudes morais. Nossa Senhora teve todas as
virtudes e em grau excepcional, mas vamos refletir aqui o que a doutrina diz
sobre o modo como Maria viveu as Virtudes teologais e as virtudes Cardeais:
são numerosíssimas, podemos reduzí-las às quatro virtudes chamadas Cardeais,
que sustentam todas as outras virtudes morais. Nossa Senhora teve todas as
virtudes e em grau excepcional, mas vamos refletir aqui o que a doutrina diz
sobre o modo como Maria viveu as Virtudes teologais e as virtudes Cardeais:
MARIA E AS VIRTUDES TEOLOGAIS:
a) A Fé em Maria - Sua fé foi submetida:
- A prova do invisível: Viu Jesus no estábulo de Belém e acreditou que era o
Filho de Deus;
Filho de Deus;
- A prova do incompreensível: Viu-O nascer no tempo e acreditou que Ele é
eterno;
eterno;
- A prova das aparências contrárias: Viu-O finalmente maltratado e
crucificado e creu que Ele realmente tinha todo poder.
crucificado e creu que Ele realmente tinha todo poder.
Plenamente livre, Maria praticou sempre a virtude da Fé, por ser
perfeitamente submissa à Deus e não nutrir nenhum tipo de pretensão
orgulhosa contra o direito soberano que Deus tem de nos revelar a verdade
quando e como julgar necessário. Maria reconhecia acima de si Deus, como
único incapaz de se enganar ou nos enganar.
perfeitamente submissa à Deus e não nutrir nenhum tipo de pretensão
orgulhosa contra o direito soberano que Deus tem de nos revelar a verdade
quando e como julgar necessário. Maria reconhecia acima de si Deus, como
único incapaz de se enganar ou nos enganar.
b) A Esperança em Maria:
Da fé, brota a Esperança de que para Deus, que é
fiel, jamais é impossível levar todo acontecimento a um bom fim. A esperança
não é uma inércia, mas uma certeza operosa que nos faz "agir como se tudo
dependesse de nós, mas esperar os resultados sabendo que este depende dEle".
Foi na esperança que Maria:
fiel, jamais é impossível levar todo acontecimento a um bom fim. A esperança
não é uma inércia, mas uma certeza operosa que nos faz "agir como se tudo
dependesse de nós, mas esperar os resultados sabendo que este depende dEle".
Foi na esperança que Maria:
- Guardou segredo até de José, quanto à filiação divina de Jesus, sabendo
que o próprio Deus é quem o explicaria;
que o próprio Deus é quem o explicaria;
- Empreendeu generosamente a longa e fatigante viagem de Nazaré a Belém, e
refugiou-se num estábulo para dar à luz o seu divino Filho. Desprovida de
meios humanos, praticou concretamente a esperança na ajuda divina, que não
tardou a chegar. Ela estava obedecendo à Deus, e sabia que podia esperar Seu
auxílio;
refugiou-se num estábulo para dar à luz o seu divino Filho. Desprovida de
meios humanos, praticou concretamente a esperança na ajuda divina, que não
tardou a chegar. Ela estava obedecendo à Deus, e sabia que podia esperar Seu
auxílio;
- Assim foi na fuga para o Egito, nas Bodas de Caná, quando mandou encher as
talhas, etc.
talhas, etc.
c) A Caridade em Maria:
A caridade resume todas as virtudes. Maria amou em intensidade, duração e
qualidade perfeitas. O amor por Deus e pela humanidade traspassou de tal
modo sua alma, que não ficou parte alguma em seu ser que não tivesse se
doado inteiramente à causa divina. Todos os homens são chamados a crescer na
Caridade até à perfeição e inteira doação de si mesmo conforme o plano de
deus para sua vida. Parar aqui e orar com os alunos, para escutar a Deus.
qualidade perfeitas. O amor por Deus e pela humanidade traspassou de tal
modo sua alma, que não ficou parte alguma em seu ser que não tivesse se
doado inteiramente à causa divina. Todos os homens são chamados a crescer na
Caridade até à perfeição e inteira doação de si mesmo conforme o plano de
deus para sua vida. Parar aqui e orar com os alunos, para escutar a Deus.
AS VIRTUDES CARDEAIS EM MARIA
a) A prudência - Esta virtude inclina nossa inteligência a escolher, em
cada ocasião, os meios mais aptos para se alcançar o fim necessário,
subordinando-os sempre ao nosso fim último que é Deus. Maria é chamada a
Virgem Prudentíssima, porque realmente preencheu todas s condições
necessárias para se praticar a virtude da prudência, que recebeu de Deus:
- Examinar com ponderação, o que não significa duvidar do interlocutor;
- Resolver com bom-senso, sem jamais perder de vista o fim último de todas
as nossas ações, que deve ser a realização da vontade de Deus;
as nossas ações, que deve ser a realização da vontade de Deus;
- Executar com exatidão, empregando os meios realmente aptos, e sobretudo
perseverando na fidelidade até o fim.
perseverando na fidelidade até o fim.
O maior exemplo disto é a Anunciação.
b) A Virtude da justiça em Maria : Segundo o próprio Jesus, a justiça
consiste em dar Deus o que é de Deus. E o próprio S. Paulo esclarece a
doutrina com as Palavras: "Que temos nós que não tenhamos recebido de Deus.
Assim a virtude da justiça foi vivida por Maria na sua entrega total e
absoluta a Deus, e aos homens por amor a Deus.
c) A Fortaleza de Maria - A Fortaleza cristã nasce, cresce e vive no meio
dos maiores perigos, no meio das maiores dores. Dois são seus atos
principais: o empreender e o suportar oisas árduas, difíceis. Sto. Tomás de
Aquino ensina que suportar coisas árduas é muito mais difícil do que
empreendê-las. O segundo ato de fortaleza é portanto muito mais difícil do
que o primeiro. Maria empreendeu, e abraçou uma vida cheia de enormes
sofrimentos, e os suportou, não só com paciência, mas com alegria
sobrenatural.
Relembrar com os alunos os acontecimentos mais dolorosos da vida de Nossa
Senhora.
Senhora.
d) Maria e a prática da Temperança - Esta virtude nos faz sóbrios e castos
aos olhos de Deus e também aos olhos do mundo. Porém, estreitamente
relacionado com a prática da temperança está o fato de reconhecermos quem
realmente somos, reconhecer quem é Deus, que realmente temos limites e
dependemos inteiramente de Deus, para nos portarmos de acordo com este
conhecimento e com nossas limitações. Isto é que nos faz realmente assumir a
imagem e semelhança de Deus que apesar de não depender de limite algum,
impõe a si mesmo o limites necessários para exercer o amor sem medida. Se eu
amo sem medida, eu limito meus direitos para que o outro possa viver feliz e
ter o que necessita.
Descobrir, com os alunos, os limites de criatura que Maria assumiu, e que
estão contados nos evangelhos.
estão contados nos evangelhos.
Não percamos jamais de vista estes segredos inigualáveis do exercício que
Maria fez das Virtudes, pois todos temos enorme necessidade disto.
Maria fez das Virtudes, pois todos temos enorme necessidade disto.
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Obrigado por poder partilhar com você, gratidão por sua vida, reze sempre por minha conversão. Deus lhe bendiga
Michel Maria